Sob o efeito da onda

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Uma onda invadiu praias e terras brasileiras neste domingo. Uma onda verde, talvez inesperada, talvez muito esperada, mas, com certeza, cheia de surpresas e força - tanto, que afogou e salvou candidaturas.

A candidata do PT à presidência, Dilma Roussef, tinha a eleição ganha ainda no início da última semana.
O candidato do PSDB, José Serra, já mostrava sinais de cansaço na batalha para provar que valia a pena o brasileiro apostar no "exército de um homem só". Os números publicados pela Justiça Eleitoral mostraram uma pequena mudança de cenário e estamos no rumo do segundo turno.

Não. Dificilmente Serra vai deixar de ser apenas um homem no meio da política. Dificilmente também Dilma vai deixar de ser confundida com seu padrinho eleitoral, Lula, o presidente mais popular da história desse país. A mudança está na complexa equação que muitos brasileiros vão ter que montar para se decidirem entre o que não querem e o que não querem.

Pensando bem, é possível que nem seja uma mudança. Apenas Marina Silva não estará mais lá.

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